MP investiga denúncias de irregularidades na Câmara de Bataguassu

Fachada do Ministério Público de Mato Grosso do Sul | Créditos: Divulgação/MPMS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul abriu inquérito civil para apurar denúncias de irregularidades na Câmara Municipal de Bataguassu. A promotora Patrícia Almirão Padovan converteu em inquérito um procedimento preparatório instaurado após denúncia anônima.

A investigação abrange suspeitas de pagamento irregular de diárias a vereadores e servidores, publicidade institucional com acusações de “rachadinha”, fraude em licitação para pintura de prédio, superfaturamento em serviços de higienização contra a Covid-19 e manipulação de concurso público.

Entre os pontos citados na denúncia, consta que vereadores receberam, em 2023, valores de diários superiores aos próprios períodos. O vereador Celson Magalhães teria recebido R$ 87,1 mil, enquanto outros parlamentares registraram valores entre R$ 59,8 mil e R$ 79,2 mil. Já os vereadores Eder Nascimento e Eliane de Oliveira receberam R$ 24,3 mil e R$ 15,8 mil, respectivamente, valores considerados dentro da normalidade pelo denunciante.

O documento também menciona suspeitas de devolução de valores à presidência da Câmara e um esquema possível de rodízio de viagens entre vereadores e servidores. O inquérito tramita sob sigilo.

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