Morte de deputado paraguaio em operação policial gera controvérsia e luto nacional

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A morte do deputado paraguaio Eulalio Gomes, conhecido como "Lalo Gomes", durante uma operação policial em Pedro Juan Caballero, gerou comoção e controvérsia no Paraguai. A família do deputado contesta a versão oficial da polícia, que alega que ele teria reagido à abordagem com tiros.

A filha de Gomes, Larissa Gomes, cobrou explicações do presidente Santiago Peña e denunciou que seu pai foi assassinado. O advogado da família também questionou a legalidade da operação, alegando que a imunidade parlamentar de Gomes foi violada.

A operação, conduzida pela unidade especializada de luta contra o narcotráfico e crime organizado, tinha como alvo suspeitos de lavagem de dinheiro ligados ao narcotraficante brasileiro Jarvis Pavão. Gomes era investigado por suposta ligação com o cartel de Pavão.

A morte do deputado gerou reações de políticos e autoridades. O ministro do Interior, Enrique Riera, defendeu a ação policial, afirmando que os policiais apenas reagiram aos tiros disparados por Gomes e seu filho.

O governo do departamento de Amambay decretou luto oficial de três dias pela morte do deputado. O corpo de Gomes foi levado para a capital Assunção para a realização de necropsia.

A controvérsia em torno da morte de Lalo Gomes levanta questões sobre a legalidade da operação policial e a relação do deputado com o narcotráfico. A investigação sobre o caso continua, e a família busca justiça pela morte de Gomes.

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