O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito para investigar as causas da seca e da sujeira nas águas do Rio da Prata, localizado em Jardim. A ação foi iniciada após a Notícia de Fato enviada pelo grupo Unidos pelo Rio da Prata, que apontou a alteração na qualidade da água.

O caso está sob responsabilidade do Promotor de Justiça Allan Carlos Cobacho do Prado. Conforme o grupo de proteção ambiental, a diferença nas águas do Rio da Prata é evidente antes e depois do encontro com o afluente Rio Verde, especialmente em dias de chuva, quando a lama vinda do Rio Verde demora a se dissipar.

A investigação foi motivada por monitoramentos realizados pelo Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim em datas recentes, que indicaram a mudança na coloração da água, de cristalina para barrenta, que leva de sete a dez dias para voltar ao normal.

A Unidos pelo Rio da Prata destacou que a alteração na cor da água após o desemboque do Rio Verde não tem sido monitorada ou solucionada pelos órgãos responsáveis, o que levou à ausência de investigações prévias sobre o fenômeno.

A conversão do pedido de apuração em inquérito civil ocorreu no dia 12 de julho.