Militar e ex-servidor são denunciados por lavagem de dinheiro
- porRedação
- 03 de Março / 2025
- Leitura: em 6 segundos

Imagem ilustrativa | Créditos: Reprodução/Agência Anadolu.
Um militar sul-mato-grossense, identificado como C.P.D.L., foi citado por WhatsApp e telefone em uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro. A citação foi considerada legal, pois o militar estaria servindo na Ucrânia, contratado para lutar na guerra contra a Rússia.
Além dele, Wellington José Carvalho de Almeida, ex-servidor público do município de Dourados, também foi denunciado no mesmo processo. Almeida já havia sido condenado por extorsão, após se passar por policial civil e exigir R$ 10 mil de um suspeito de contrabando de cigarros.
A ação por lavagem de dinheiro foi protocolada em 2024 e o andamento da citação foi publicado no Diário da Justiça Federal. O processo tramita em segredo de justiça, portanto, não há detalhes sobre o esquema criminoso.
O juiz Bruno da Cunha Teixeira considerou legal a citação do militar por WhatsApp e telefone, com base na resolução 254/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Já Wellington José, que havia sido citado por meio de advogado, não se manifestou sobre a acusação.
O MPF solicitou a nomeação de um defensor público para o militar, pois, apesar de ele alegar estar na Ucrânia, não se encontra em missão oficial. Os contratados da guerra atuam pela Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, grupo criado pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelenski.
Wellington José já foi condenado em outro processo por extorsão, após se passar por policial federal e extorquir integrantes da máfia do cigarro na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Em outubro de 2024, ele foi novamente condenado por extorsão, juntamente com Wagner Renan Marques.
Fonte: Campo Grande News