Mesmo proibidos, cigarros eletrônicos seguem em circulação e preocupam autoridades de saúde
- porRedação
- 31 de Maio / 2025
- Leitura: em 7 segundos

| Créditos: Foto: Arquivo Vigilância Sanitária Estadual
No Dia Mundial sem Tabaco, comemorado nesta sexta-feira (31), a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) chama atenção para o aumento do uso de cigarros eletrônicos, principalmente entre jovens. Embora vistos como inofensivos, esses dispositivos contêm nicotina sintética, sais de nicotina e outras substâncias tóxicas que causam dependência e podem provocar doenças respiratórias, cardiovasculares e até câncer.
A gerente de Prevenção e Controle do Tabagismo da SES, Carla Tatiane Rodrigues Soares, destaca que os cigarros eletrônicos se popularizaram como alternativa ao cigarro convencional, mas não são seguros. Já o gerente de Apoio ao Sistema Estadual de Vigilância Sanitária, Matheus Moreira Pirolo, alerta que o sabor adocicado desses produtos esconde substâncias altamente nocivas.
Apesar da proibição de venda, importação e propaganda pela Anvisa desde 2009, a comercialização ilegal persiste, exigindo maior fiscalização e informação à população. Em 2023, mais de 2,6 mil dispositivos eletrônicos foram apreendidos no Estado. Neste ano, as ações continuam.
A SES também atua com campanhas educativas em escolas da Rede Estadual e entre profissionais de saúde, promovendo ambientes livres da exposição à fumaça. Em maio, foi lançado o "Protocolo de 5 Ações", com orientações aos municípios para o enfrentamento do problema.
A secretaria reforça que o consumo de cigarros eletrônicos em ambientes fechados ou parcialmente fechados é proibido e pode ser denunciado. As penalidades incluem multa de até R$ 30 mil, apreensão dos produtos e interdição do local por até 90 dias.
Para quem deseja parar de fumar, o SUS oferece tratamento gratuito nas unidades básicas de saúde. Denúncias podem ser feitas pelo 0800 647 0031 ou pelo 136.