Manifestantes lotam sede do Incra de Campo Grande em segundo dia de protestos

| Créditos: Divulgação, MST-MS

Pelo segundo dia consecutivo, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de Mato Grosso do Sul (Incra-MS) foi palco de manifestações, com cerca de 200 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupando a frente do órgão nesta terça-feira (17).

O objetivo da mobilização nacional é pressionar o Governo Federal pela distribuição de terras para a reforma agrária em áreas em processo de negociação, ocupadas ou com irregularidades perante a União. No estado, as reivindicações incluem assentamentos em diversas regiões, como Sidrolândia, Ponta Porã, Nova Andradina, Corguinho, Itaquiraí, Japorã, Batayporã e Dourados, além da denúncia de fazendas por práticas de trabalho escravo em Anastácio, Antônio João, Nioaque, Iguatemi, Naviraí e Jardim.

No dia anterior, o Movimento Popular de Luta (MPL) mobilizou cerca de 300 pessoas em frente ao Incra, destacando casos de famílias aguardando há 18 anos pelo estabelecimento de um assentamento em Ponta Porã, na fronteira do estado. Segundo Jonas Carlos da Conceição, líder do MPL, não houve criação de novos assentamentos em Mato Grosso do Sul nos últimos 12 anos.

O protesto contou com o apoio de participantes de várias cidades, incluindo Campo Grande, Nova Andradina, Sidrolândia, Ponta Porã e Dourados, prometendo manter a ocupação até que suas demandas sejam atendidas.

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