Líder miliciano se entrega à polícia após negociações
- porRedação
- 25 de Dezembro / 2023
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Miliciano Zinho | Créditos: Reprodução
Na véspera de Natal, Luis Antonio da Silva Braga, mais conhecido como Zinho, o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, finalmente se entregou. Sua rendição ocorreu no último domingo, nas dependências da Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro. Zinho estava foragido desde 2018 e era apontado como o responsável por comandar uma série de ações criminosas que resultaram na queima de mais de 30 ônibus na zona oeste da capital.
A prisão foi resultado de negociações entre os advogados de Zinho, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Ele acumula pelo menos 12 mandados de prisão emitidos pela Justiça.
Após se entregar, o miliciano foi conduzido para realizar exames no Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente encaminhado ao Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
O governador Cláudio Castro comentou sobre a prisão: "Esta não é apenas uma conquista das forças policiais e do plano de segurança, mas sim da sociedade como um todo. A desarticulação desses grupos criminosos por meio de prisões, apreensões e cortes financeiros, bem como a captura desse criminoso, são evidências de que estamos no caminho certo".
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também se pronunciou sobre o caso: "Registro mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados no combate às facções criminosas. A prisão do miliciano mais procurado do estado do Rio de Janeiro, ocorrida no fim da tarde de domingo, 24/12, pela Polícia Federal com apoio da Secretaria de Segurança Pública, é um marco significativo. O preso, em fuga desde 2018, é tido como líder da milícia atuante na zona oeste da cidade. Sua entrega voluntária às autoridades policiais da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da Polícia Federal (GISE/PF) é um passo importante no enfrentamento desses grupos".
Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta, também expressou sua opinião: "Prisões significativas sem a necessidade de um único disparo. As recentes ações da PF no Rio de Janeiro demonstram que estamos no caminho correto. O trabalho de inteligência e colaboração com a PRF, a Força Nacional e as Forças Armadas está fechando o cerco contra organizações criminosas. Mais resultados virão".