Justiça mantém prisão de Valdemar Costa Neto e aliados

Coronel Marcelo Costa Câmara e Filipe Martins; o major do Exército Rafael Martins de Oliveira; e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto | Créditos: Montagem/Portal iG

Dentre os presos, estão: os ex-assessores de Bolsonaro, coronel Marcelo Costa Câmara e Filipe Martins; o major do Exército Rafael Martins de Oliveira; e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto
O Supremo Tribunal Federal (STF)  manteve as prisões feitas pela Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal , deflagrada na última quinta-feira (8). Após uma audiência de custódia nesta sexta-feira (9), na Superintendência Regional da Polícia Federal, no Distrito Federal, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; os ex-assessores de Bolsonaro, coronel Marcelo Costa Câmara e Filipe Martins ; e o major do Exército Rafael Martins de Oliveira, continuaram presos.

A audiência de Costa Neto foi conduzida pelo juiz auxiliar do gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes . O magistrado optou pela conversão da prisão em flagrante para preventiva.

Valdemar Costa Neto foi preso por posse ilegal de arma de fogo e por usurpação mineral, ao ser flagrado com uma pepita de ouro no momento da operação . Ele estava em casa, na região central de Brasília, local onde fica a sede o PL.

Segundo a defesa do ex-deputado, a arma encontrada pertence a um parente e seria registrada posteriormente. Os advogados afirmam que a pepita de ouro não possui valor alto, não configurando o delito segundo a própria jurisprudência.

A audiência foi baseada na higidez do momento da prisão, analisando se houve ilegalidade, agressão ou humilhação durante. A defesa deverá fazer uma petição à  Moraes, sustentando o argumento de soltura do presidente do PL. O ministro, por sua vez, deverá pedir um parecer à Procuradoria-Geral da República (PGR) para decidir se haverá a liberação.

O que sabemos sobre a Operação Tempus Veritatis
Na manhã desta quinta-feira (8), a Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis. A ação tinha como alvo um grupo que, supostamente, teria arquitetado um golpe após as eleições de 2022, com o objetivo de manter o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Antônio Cruz/Agência Brasil - 20.02.2020

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