Justiça Federal marca julgamento de Amorim e filhas que são acusados de ocultar R$ 33,8 milhões em compra de fazendas

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O empresário João Amorim, sua sócia, Elza Cristina Araújo dos Santos, e suas três filhas, Ana Paula, Ana Lúcia e Renata, serão julgados novamente por lavagem de dinheiro. A Justiça Federal marcou nove dias de audiências, entre abril e maio de 2025, para analisar a denúncia de que a família ocultou R$ 33,8 milhões na compra de duas fazendas. O dinheiro teria sido desviado dos cofres públicos.

A ação penal, derivada da Operação Lama Asfáltica,  tramita desde 2016 e já foi anulada uma vez pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).  Após a anulação, o processo recomeçou do zero na 3ª Vara Federal de Campo Grande.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF),  a Fazenda Jacaré de Chifre, em Porto Murtinho, foi adquirida por R$ 30 milhões e a Fazenda Santa Laura, em Jaraguari, por R$ 3,858 milhões. Oficialmente, as propriedades foram compradas pela Idalina Patrimonial, em nome das filhas de Amorim.

O empresário e seus familiares negam as acusações. As audiências serão realizadas por videoconferência, com possibilidade de comparecimento presencial no fórum.

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