Justiça Federal mantém Ronnie Lessa em Campo Grande e renova prazo de permanência
- porRedação
- 13 de Abril / 2024
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| Créditos: Reprodução / TV Globo
O juiz titular da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, indeferiu o mais recente pedido da defesa de Ronnie Lessa para sua transferência para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, antiga Penitenciária Vieira Ferreira Neto, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Lessa, ex-policial militar, é acusado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.
A defesa argumentou que Lessa está recluso em um presídio federal há cinco anos, sem contato com o mundo exterior.
Segundo a assessoria da Justiça Federal de Campo Grande (MS), a decisão da 5ª Vara Federal mantém o teor da decisão anterior, que estendeu o período de detenção de Lessa no sistema penitenciário federal.
Em 3 de abril deste ano, a Justiça Federal decidiu prorrogar por mais um ano a permanência de Ronnie Lessa no presídio federal em Campo Grande, estendendo seu período de detenção até março de 2025. O prazo anterior expirou em 21 de março, sendo renovado por decisão do juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, corregedor da penitenciária. A não extensão do prazo teria resultado no retorno de Lessa ao sistema penal do Rio de Janeiro, onde enfrenta diversos processos na 4ª Vara Criminal da capital.
Lessa é um dos delatores do caso Marielle e implicou os irmãos Brazão em seu depoimento como os mandantes do assassinato. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ), foram presos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e também estão detidos em presídios federais. A defesa dos acusados nega as acusações.