Justiça condena réus da Operação Tempestade a ressarcir R$ 4,6 milhões por corrupção passiva

Ex-prefeito do MDB condenado a 10 anos de cadeia por corrupção e organização criminosa | Créditos: Reprodução/O Jacaré

Oito réus da Operação Tempestade foram condenados a 75 anos de prisão e ao pagamento de R$ 4,6 milhões por corrupção passiva, organização criminosa, peculato e outros crimes. A sentença da 1ª Vara de Camapuã foi proferida no final de 2024 e publicada no Diário Oficial do Tribunal de Justiça na semana passada.

A operação, deflagrada em 2015 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Atuação e Repressão ao Crime Organizado), investigou o desaparecimento de provas na prefeitura, que foram atribuídos à chuva pelos responsáveis. A investigação revelou um esquema de corrupção envolvendo licitações fraudulentas e desvio de dinheiro público.

Entre os condenados estão empresários, o ex-secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Luiz Alberto Pires Moreira, e o ex-prefeito Marcelo Pimentel Duailibi (já falecido). O ex-tesoureiro do município e diretor de licitações, Rildo Pereira de Oliveira, também foi condenado.

Os R$ 4,6 milhões se referem a ressarcimento ao município (R$ 1.566.263,47), ao estado, à coletividade (R$ 3.000.000,00) e multas (R$ 55.083,88). Os réus podem recorrer da sentença em liberdade.

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