Justiça adia audiência novamente no caso do jogador esquartejado

Rubia Joice e Danilo Alves são acusados de homicídio qualificado | Créditos: Reprodução

A primeira série de audiências referente ao caso da morte de Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, jogador de futebol assassinado a tiros e esquartejado em Sete Quedas, a 468 quilômetros de Campo Grande, foi novamente adiada pela Justiça. Essa é a segunda vez que as sessões, destinadas ao interrogatório das testemunhas de acusação, defesa e dos réus, sofrem adiamento.

Os réus Rubia Joice de Oliver Luvisetto, ex-namorada do jogador, e seu "ficante" Danilo Alves Vieira da Silva, enfrentam acusações de homicídio qualificado por motivação torpe, sem chance de defesa da vítima, emprego de meio cruel, além do crime de ocultação de cadáver. Ambos permanecem detidos desde o ano passado.

Outros envolvidos no caso incluem Cleiton Torres Vobeto, amigo de Rubia Joice, acusado de ocultação de cadáver, e a mãe da jovem, Noemi Matos Oliver, e o padrasto, Patrick Eduardo do Nascimento, respondendo por fraude processual.

Inicialmente programada para os dias 11 a 13 de dezembro, a audiência foi adiada pelo juiz substituto da Vara Criminal de Sete Quedas, Vinícius Pedrosa,. Posteriormente, as sessões foram reagendadas para os dias 22, 23 e 24 de janeiro.

Entretanto, um novo adiamento foi determinado, agora para os dias 27, 28 e 29 de fevereiro, a partir das 13 horas, conforme comunicado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O juiz em substituição será Antônio Adônis Mourão Junior, que também atua em Iguatemi e solicitou a remarcação devido à sobrecarga de trabalho.

O crime ocorreu na madrugada de 25 de junho, quando Hugo Skulny saiu de uma festa no Paraguai e foi deixado na casa da ex-namorada. Seu corpo foi encontrado no Rio Iguatemi dias depois. A investigação indicou que Rubia Joice e Danilo Alves premeditaram o assassinato, sendo Rubia coautora e Danilo o executor, que utilizou uma serra elétrica para esquartejar a vítima.

Durante as investigações, foram realizados mandados de busca e apreensão, apreendidos celulares, veículos, instrumentos cortantes e um DVR. Rubia alegou que agiu em legítima defesa após Hugo invadir sua casa, mas a polícia sustenta que o crime foi premeditado, envolvendo ameaças de morte para encobrir os fatos.

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