Na última sexta-feira (19), foi determinado que o jornalista e ex-servidor do Governo do Estado, Guilherme Pimentel, enfrentará julgamento popular pelo incidente que resultou na morte de Belquis Maidana, de 51 anos. O acidente ocorreu em 9 de dezembro de 2023, na Rua Antônio Maria Coelho.

A decisão judicial também inclui a solicitação de fixação do valor mínimo para reparação dos danos causados, correspondente à fiança paga pelo acusado na época, estabelecida em cinquenta salários mínimos, totalizando sessenta e seis mil reais, conforme o Artigo 387, Inciso IV do Código de Processo Penal.

Ainda não há data definida para o julgamento de Guilherme Pimentel, que foi liberado após o pagamento da fiança no valor de R$ 66 mil. Na ocasião do acidente, o jornalista recusou-se a submeter-se ao teste do bafômetro, porém, os policiais de trânsito constataram sinais de embriaguez.

Utilizando um veículo oficial do Governo do Estado, o jornalista colidiu com uma Honda Biz azul no cruzamento com a Rua Bahia, após supostamente desrespeitar o sinal vermelho, resultando na morte de Belquis Maidana. A velocidade do carro conduzido por Guilherme foi estimada em 100 km/h, de acordo com a Polícia Civil, que também indicou sinais de embriaguez no momento do acidente.

Segundo relatos policiais, Guilherme alegou ter consumido vinho na noite anterior ao acidente e dirigia para o trabalho, estando de plantão na Segov. O jornalista foi detido em flagrante e encaminhado à delegacia, permanecendo sob custódia até a audiência de custódia.

As acusações enfrentadas pelo jornalista incluem homicídio simples, considerando-se sua suposta negligência ao conduzir o veículo sob influência de álcool, em alta velocidade e desrespeitando sinais de trânsito. Além disso, responde por lesão corporal grave e por dirigir sob influência de álcool.