O júri popular do caso "Playboy da Mansão", marcado para 16 a 19 de setembro, contará com um esquema de segurança similar ao adotado em julgamentos de alta periculosidade, como o do narcotraficante Fernandinho Beira-Mar. A decisão foi tomada pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Serão julgados Jamil Name Filho ("Jamilzinho"), o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, acusados de homicídio qualificado e tentativa de homicídio contra Marcel Colombo, o "Playboy da Mansão", em 2018.

O juiz determinou o reforço da segurança interna e externa do Fórum, além da proibição de manifestações e uso de materiais que possam influenciar o julgamento. Jamilzinho acompanhará o júri virtualmente, enquanto Marcelo Rios será trazido de Mossoró (RN) para comparecer presencialmente.

O magistrado também decidiu que as 18 testemunhas não serão enclausuradas, considerando a medida desnecessária e dispendiosa. O julgamento está previsto para durar até quinta-feira, com possibilidade de extensão para sexta-feira, devido à complexidade do caso.