Em um julgamento histórico, o empresário Jamil Name Filho e o ex-guarda municipal Marcelo Rios foram condenados a 15 anos de prisão pela execução do empresário Marcel Hernandes Colombo. O policial federal Everaldo Monteiro de Assis recebeu pena de 8 anos, enquanto o ex-guarda municipal Rafael Antunes Vieira foi condenado a 2 anos em regime aberto por ocultar a arma do crime.

Esta é a segunda condenação de Jamilzinho e Rios por homicídio, somando um total de 38 anos e seis meses de prisão para Jamilzinho. O juiz Aluízio Pereira dos Santos determinou que apenas Name Filho e Rios permaneçam presos, enquanto Everaldo poderá recorrer em liberdade.

A acusação argumentou que o crime foi motivado por vingança após uma briga entre Jamilzinho e a vítima em uma boate. A defesa tentou desqualificar as provas apresentadas pela Operação Omertà, mas o júri acatou a tese da acusação.

A pena dos réus foi reduzida devido à forte emoção no momento do crime. O juiz também explicou que a pena foi menor do que a aplicada no caso do assassinato do estudante Matheus Coutinho Xavier devido às circunstâncias diferentes dos crimes.