Juiz nega pedido de liberdade para ex-chefe de licitações alvo da Operação Tromper
- porRedação
- 09 de Abril / 2024
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| Créditos: Marcos Maluf
O ex-chefe do setor de licitações da prefeitura de Sidrolândia, localizada a 71 quilômetros de Campo Grande, Marcus Vinícius Rossentini Andrade Costa, permanecerá sob custódia, conforme decisão proferida pelo juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia. Esta decisão foi emitida na tarde desta terça-feira (9), após o pedido de liberdade provisória impetrado pela defesa de Marcus, que foi detido durante a Operação Tromper, deflagrada em 3 de abril.
Os advogados de Marcus, Marcos Ivan Silva, Diogo Paquier de Moraes e Marianne Carvalho Garcia, sustentaram que seu cliente estaria disposto a participar de todas as etapas do processo, mesmo se estivesse em liberdade, no entanto, o juiz decidiu pela manutenção da prisão preventiva.
No pedido de liberdade, a defesa argumentou que Marcus estava sendo injustamente associado a condutas que, segundo eles, foram mal interpretadas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que estaria tentando atribuir a ele responsabilidades que pertenceriam a outros investigados.
"Alega-se, com respeito, que Marcus não desempenhou papel central na suposta organização criminosa e que suas atividades seriam limitadas, visto que, de acordo com a investigação, seu nome está relacionado a apenas um contrato", argumentaram os advogados.
O Ministério Público mencionou Marcus em relação ao pregão presencial 019/2023, no qual a empresa JL Serviços Empresariais saiu vencedora. A acusação contra o ex-chefe é de favorecimento à empresa, pois supostamente não teria exigido procuração com firma reconhecida e teria comparecido pessoalmente ao local dos lances.
Na decisão, o juiz sustentou que analisou minuciosamente as condutas atribuídas a Marcus e concluiu que medidas cautelares menos gravosas não seriam suficientes, levando em consideração a primariedade, residência fixa e ocupação lícita do réu.
Diante disso, o magistrado optou por manter a prisão do ex-servidor, que foi exonerado em 5 de abril, conforme publicação no Diário Municipal de Sidrolândia.