Investigação da PF revela contratos de empresa em esquema de grilagem de terras em MS
- porRedação
- 08 de Maio / 2025
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| Créditos: Reprodução/Vídeo /Redes Sociais
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra a grilagem de terras da União em Mato Grosso do Sul, com a empresa Toposat Ambiental Ltda, sediada em Campo Grande, sendo um dos alvos. A investigação aponta que o grupo criminoso se apropriava ilegalmente de terras no Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, utilizando servidores da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) para falsificar documentos e vender cotas de reserva ambiental.
De acordo com o Portal Transparência, a Toposat recebeu R$ 2.142.550,34 do Governo Federal em contratos desde 2014, com destaque para serviços de regularização fundiária e produção de peças técnicas. A empresa atuou em diversos estados, incluindo o Ceará, onde prestou serviços para o projeto de integração do Rio São Francisco.

Um dos contratos do Governo Federal com a Toposat (Reprodução)
Além de contratos federais, a Toposat também executou projetos no Centro-Oeste para o CMO (Comando Militar do Oeste) e o IcmBio, com pagamentos que somam R$ 1,2 milhão.
A PF investiga se propinas foram pagas a servidores da Agraer para viabilizar a falsificação de títulos de terras da União. A investigação revela que a ação visava à comercialização ilegal de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) em áreas do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.
A Agraer foi contatada para comentar sobre a operação, mas não respondeu até o fechamento da reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação.