O governo de Mato Grosso do Sul afirmou nesta quinta-feira (8) que tomará "medidas cabíveis" após a deflagração da Operação Pantanal Terra Nullius, que visa desarticular um esquema de grilagem de terras e fraudes ambientais no Pantanal sul-mato-grossense. A operação, que ocorreu nas cidades de Campo Grande e Rio Brilhante, cumpriu 11 mandados de busca e apreensão.

Empresários, fazendeiros da região e servidores da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) estão entre os alvos da ação. Investigações apontam que os envolvidos falsificavam documentos para obter terras do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro. A operação também mira a empresa Toposat e os condomínios de luxo TerraVille, Dama 1 e 3, e Alphaville 4.

Os envolvidos podem responder por crimes como falsidade ideológica, usurpação de bens da União e infrações ambientais. Foi requisitado o sequestro de bens e o bloqueio de valores que podem ultrapassar R$ 3 milhões.