O estado de Mato Grosso do Sul enfrenta uma preocupante situação em relação aos incêndios florestais. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que, entre os dias 10 e 11 de setembro, 32 dos 79 municípios do estado registraram focos ativos de incêndio, o que representa cerca de 40% do território sul-mato-grossense.

Corumbá, localizada no Pantanal, lidera o ranking com 97 focos de incêndio identificados. Os biomas mais afetados são o Pantanal, com 161 focos, o Cerrado, com 138, e a Mata Atlântica, com 90.

Desde o início de 2021, o estado já contabiliza cerca de 6.700 focos de calor detectados via satélite, um aumento de 41,2% em comparação ao mesmo período de 2020.

A previsão para os próximos dias na região, que enfrenta condições climáticas propícias para incêndios florestais, é de estiagem, baixa umidade relativa do ar e temperaturas elevadas.

Segundo o boletim da Operação Pantanal, divulgado pelo governo estadual, a área queimada no Pantanal de Mato Grosso do Sul até o dia 3 de setembro já chega a quase dois milhões de hectares, um aumento de mais de 155% em relação ao mesmo período do ano anterior.