Elias da Silva Maldonado, de 36 anos, foi morto com tiros na cabeça em uma execução que ocorreu em frente à sua residência no Conjunto Residencial Recanto dos Rouxinóis. Apontado como líder de um bando que invadiu uma casa e roubou joias avaliadas em R$ 180 mil, Elias tinha um histórico de envolvimento em crimes violentos e atividades ilícitas.

Histórico Criminal - Em 6 de agosto de 2014, Elias e mais quatro homens invadiram uma casa no Conjunto Residencial Recanto dos Rouxinóis. A vendedora de joias que estava na residência foi agredida e esfaqueada. O grupo fugiu levando R$ 9 mil em dinheiro, R$ 180 mil em joias e diversos eletrônicos. Segundo a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), a vítima foi torturada e sofreu várias agressões. Elias foi condenado a 10 anos de prisão por esse crime.

Em fevereiro de 2021, Elias tentou matar um trabalhador após uma discussão no trânsito na Avenida Afonso Pena. O incidente ocorreu quando um caminhoneiro não conseguiu sair de um estacionamento devido a uma Range Rover obstruindo a passagem. Elias e seu amigo, Gabriel Vanzanpieri, perseguiram e atiraram várias vezes contra o caminhoneiro, que estava acompanhado da esposa. Elias e Gabriel desceram do veículo armados, se passando por policiais, e agrediram o caminhoneiro.

Elias também era tio de João Paulo Maldonado Osório, que foi morto com 63 tiros em 2021. João, assim como seu tio, tinha um histórico criminal e foi preso por agiotagem.

Execução - No dia de sua morte, Elias estava em uma festa em sua residência. Por volta das 22 horas, ele retornou ao local com sua esposa após deixar os filhos em casa. Ao descer do veículo, Elias foi surpreendido pelo atirador e alvejado com diversos tiros na cabeça. A esposa relatou à polícia que o atirador saiu de um carro, possivelmente um Honda escuro. A morte foi constatada no local.

Os moradores da região disseram não conhecer Elias e relataram que a casa onde ele morava estava em construção há mais de um ano. "Escutei uns 15 tiros," contou um vizinho. Outra moradora, que vive no bairro há mais de 20 anos, também afirmou não conhecer a vítima e ficou assustada com o ocorrido.

A polícia investiga o caso para identificar os responsáveis pela execução.