O guarda municipal Célio Guimarães Lopes Guimarães, que sofreu queimaduras em 50% de seu corpo durante um incêndio em uma escola no Jardim Itamaracá, não resistiu e faleceu na manhã desta sexta-feira (26). A tragédia ocorreu durante a noite do dia 7 de janeiro, quando o guarda, responsável pela vigilância da unidade escolar, sofreu um acidente enquanto esquentava sua marmita.

Célio estava internado na CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da Santa Casa de Campo Grande desde o incidente. A notícia do falecimento foi confirmada pela reportagem e lamentada pelo presidente da SINDGM-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim, em um vídeo publicado.

O presidente do sindicato destacou a tristeza da perda e ressaltou a necessidade de valorização dos servidores públicos, reiterando um discurso que vem sendo enfatizado ao longo dos anos.

Célio Guimarães, de 52 anos, ingressou na Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande em novembro de 1991, tornando-se um dos membros mais antigos da instituição. O acidente que resultou em suas graves queimaduras ocorreu enquanto desempenhava suas funções na Gerência Operacional Bandeira.

A Prefeitura de Campo Grande informou que a família do guarda está recebendo apoio por meio do Fundo Assistido ao Guarda (FAG), que oferece assistência necessária, incluindo suporte psicossocial. A administração municipal emitiu uma nota oficial expressando profundo pesar pelo falecimento de Célio Marcos Lopes Guimarães, enaltecendo sua dedicação ao serviço público e destacando os 33 anos de comprometimento e serviço à sociedade campo-grandense. A Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) também se solidarizou com a dor dos familiares, colegas de farda e amigos do GCM Guimarães. O município está em luto pela perda do servidor.