Um mês após o grupo "Justiceiro da Fronteira" anunciar seu retorno, novas ameaças foram divulgadas nesta sexta-feira (14). O grupo, conhecido por ações de extermínio na fronteira entre Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero (Paraguai), reivindicou a autoria de execuções em janeiro, quando quatro pessoas foram mortas na região.

Nesta semana, o corpo de um homem foi encontrado em Ponta Porã, elevando para três o número de vítimas encontradas mortas da mesma forma em 2025. Apesar de não haver confirmação sobre a relação entre os casos, o grupo extremista fez novas ameaças, afirmando que está "trabalhando em sigilo" para eliminar "lixos" que roubam trabalhadores na fronteira.

Em uma mensagem divulgada, o grupo afirma ter "todos os nomes" dos alvos e cita bairros onde pretende agir. A postagem inicial, feita na terceira semana de 2025, já anunciava o monitoramento de bairros em Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, com a alegação de possuir "várias fotos de ladrões para pegar".

As autoridades estão investigando os casos e monitorando as atividades do grupo, que se autodenomina "Justiceiro da Fronteira". A população da região vive em clima de apreensão, com o temor de novas ações violentas.