Greve no Ibama-MS: Servidores reivindicam reajuste salarial e reestruturação da carreira

Servidores do Ibama assinaram uma carta destinada à presidência do órgão | Créditos: Vinícius Mendonça / Ibama

Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso do Sul aderiram à greve nacional da categoria nesta terça-feira (2). A paralisação ocorre em um momento crítico, com o aumento das preocupações em relação aos incêndios no Pantanal.

Os servidores reivindicam reajuste salarial, reestruturação da carreira e a não aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, que trata da reforma administrativa. Segundo Vicente Lima, servidor técnico-administrativo do Ibama e representante da Associação dos Técnicos Administrativos e Ambientais e Auxiliares (Antema), as negociações com o governo federal enfrentam dificuldades, especialmente em relação à reestruturação da carreira.

A proposta de reajuste salarial de 1% oferecida pelo governo foi rejeitada pelos servidores, que reivindicam um aumento de 15,27%. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a defasagem salarial dos últimos anos justificaria um reajuste em torno de 53%.

A greve no Ibama-MS se soma à paralisação em outras 25 unidades federativas, totalizando 26 estados em greve. Os servidores também exigem a data-base para reajuste salarial e a retomada do curso de fiscalização para técnicos e analistas administrativos, suspenso desde 2016.

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