Greve de servidores do IFMS afeta três unidades

| Créditos: Divulgação Sista-MS

Nesta quarta-feira (3), o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) anunciou que três de suas unidades estão completamente paralisadas devido à greve dos servidores. A adesão ao movimento, que teve início na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), é nacional.

O comunicado oficial divulgado pelo IFMS informa que as demais unidades estão funcionando de forma parcial. As informações foram disponibilizadas no site da instituição. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, seção MS, declarou que o movimento grevista começou sem previsão de término.

Em Aquidauana, por exemplo, a direção do IFMS optou por manter as atividades letivas até sexta-feira (5). "Durante este período, avaliaremos diariamente a adesão ao movimento e compartilharemos novas informações conforme as negociações avançarem", declarou o campus da cidade pantaneira.

Por sua vez, o campus Campo Grande ressaltou que, embora a greve seja um direito constitucional, as aulas e o funcionamento dos setores serão mantidos com os servidores que não aderiram ao movimento.

O Mato Grosso do Sul conta com nove campi do Instituto Federal, incluindo Campo Grande, Aquidauana, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina e Ponta Porã, além da modalidade de Educação à Distância.

A UFMS

De acordo com Lucivaldo Alves dos Santos, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino do Estado do Mato Grosso do Sul (Sista-MS), a greve na UFMS teve uma boa adesão.

"Realizamos um ato na Praça do Rádio e contamos com a presença de cerca de 200 servidores", observou Lucivaldo. Ele considerou a participação significativa, especialmente por ter ocorrido fora do campus de Campo Grande.

Santos destacou ainda que cerca de 100 servidores do IFMS também participaram do ato.

"A adesão dos institutos federais nos faz acreditar que podemos avançar nas negociações", estimou Lucivaldo.

Reivindicações

Os servidores da UFMS estão reivindicando orçamento para a reestruturação do plano de carreira e recomposição salarial. No plano de reestruturação, os sindicalistas solicitam um salário-base de três salários mínimos e um aumento de 5% nos "stepes".

"No que diz respeito à recomposição salarial, estamos pedindo 10,3% em 2024, 10,3% em 2025 e 10,3% em 2026", afirmou Santos. Segundo o Sista-MS, o governo federal indicou um possível reajuste zero durante as negociações realizadas em março.

O sindicalista destacou que o comando nacional da greve espera ser convocado pelo Ministério da Educação para avançar nas negociações.

Entramos em contato com a UFMS para obter informações sobre o funcionamento da instituição durante o dia de greve, mas até o momento não obtivemos resposta. O espaço está aberto para atualizações.

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