Três trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão em uma fazenda na zona rural de Anastácio, a 122 km de Campo Grande. A ação ocorreu em 19 de maio, durante fiscalização que flagrou o grupo instalando cercas sem registro formal, sem equipamentos de proteção e sem acesso a água potável ou alojamento adequado.

Como resultado, o fazendeiro foi condenado a pagar R$ 240 mil em indenizações. O valor inclui verbas rescisórias, multas sobre o FGTS, danos morais individuais e coletivos. O acordo foi firmado em audiência extrajudicial com o MPT-MS, fiscais do trabalho, policiais ambientais e representantes do Ministério Público da União.

O empregador também se comprometeu a regularizar as condições de trabalho, registrar os funcionários e fiscalizar eventuais contratações terceirizadas. Ele deverá ainda fornecer EPIs, exames médicos, treinamentos e garantir o cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho rural.