Ex-presidente da FFMS busca anulação de destituição na Justiça, alegando ilegalidade

| Créditos: Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax

Francisco Cezário de Oliveira, ex-presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), tenta reverter judicialmente sua destituição do cargo, ocorrida em assembleia geral da entidade. A defesa de Cezário argumenta que a destituição foi ilegal, baseando-se na Lei Pelé e no estatuto da FFMS, que exigem investigação interna prévia e direito à ampla defesa, o que alega não ter ocorrido.

A FFMS, por sua vez, anexou ao processo trechos de investigações do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que acusam Cezário de desvio de R$ 10 milhões. A entidade alega que a destituição seguiu os trâmites legais, com direito à defesa durante a assembleia, e foi motivada por "gestão irregular e temerária", incluindo desvio de R$ 2 milhões para parentes de Cezário.

O juiz Paulo Afonso de Oliveira negou o pedido liminar de Cezário para retornar ao cargo, e o Tribunal de Justiça de MS (TJMS) marcou para a próxima terça-feira (18) a análise do recurso. O processo em primeira instância segue em andamento até a sentença final.

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