O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) parece adotar uma estratégia de suspense em relação à filiação do ex-deputado Marçal Filho, ao mesmo tempo em que as movimentações nos bastidores sugerem uma forte inclinação para sua escolha como candidato. O presidente do partido, Reinaldo Azambuja, mencionou o nome de Marçal juntamente com outros três deputados tucanos, mas até o momento o político em questão ainda não formalizou sua entrada na legenda.
Azambuja argumentou que a decisão sobre o candidato será pautada por uma pesquisa interna que incluirá Lia Nogueira, Zé Teixeira, Geraldo Resende e o próprio Marçal Filho, este último ainda pendente de filiação. Informações obtidas pela reportagem sugerem que Marçal está aguardando ser escolhido como candidato para então concretizar sua adesão ao partido.

Nos corredores políticos, a responsabilidade de apaziguar as tensões em Dourados recai sobre Sérgio de Paula, com o desafio de persuadir os deputados a desistirem de suas pretensões. Zé Teixeira, inicialmente favorável à filiação de Marçal, já recuou de sua posição de confronto.

Nesse ínterim, o PSDB trabalha arduamente para angariar o apoio de Lia e Geraldo, ambos cientes da inclinação do partido em direção a Marçal Filho. Enquanto Lia já iniciou conversas com Sérgio de Paula, Geraldo Resende mostra-se mais reticente e não hesitou em criticar a atuação do PSDB, denunciando a realização de reuniões clandestinas no município.
As lideranças internas do PSDB argumentam que Marçal representaria a melhor opção, respaldadas por uma pesquisa interna da sigla. Dentre os quatro potenciais candidatos, apenas Geraldo Resende concorreu anteriormente e foi derrotado, mesmo com o apoio do então governador Reinaldo Azambuja, em uma disputa que evidencia a complexidade do cenário político local.