Empresário solicita na justiça pedido para fazer delação premiada envolvendo autoridades de Sidrolândia

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O empresário Ricardo José Rocamora Alves move uma ação judicial em busca de acesso à delação premiada realizada pelo ex-servidor municipal de Sidrolândia, Tiago Basso da Silva, e pela ex-pregoeira Ana Claudia Alves Flores. Rocamora, que esteve foragido por oito meses desde julho de 2023, foi capturado em Paranaíba, a 408 km de Campo Grande, em abril deste ano.

Ele foi liberado no final de abril, juntamente com outros sete detidos na terceira fase da Operação Tromper, incluindo o vereador Claudinho Serra (PSDB). As acusações contra Rocamora incluem fraude em procedimento licitatório, falsidade ideológica, associação criminosa, sonegação fiscal e peculato.

A delação de Tiago da Silva, já homologada pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), menciona a prefeita Vanda Camilo (PP), que tem foro privilegiado. A decisão sobre a autorização para investigar a prefeita está sob responsabilidade do procurador-geral de Justiça Romão Avila Milhan Júnior, ou seu designado.

O vereador Claudinho Serra, preso preventivamente por 23 dias em abril, é réu sob acusação de liderar um esquema criminoso que desviava recursos públicos durante seu mandato como secretário de Fazenda. Após ser solto, apresentou um atestado médico alegando abalo psicológico.

A delação da ex-pregoeira Ana Claudia Alves Flores, divulgada pelo advogado David Moura de Olindo, ainda não foi homologada pelo TJMS. Na petição, o advogado de Rocamora, Fábio de Melo Ferraz, defende o direito da defesa de acessar integralmente as delações, incluindo áudios e mídias, para garantir um julgamento justo.

Quanto ao vereador Claudinho Serra, ele agora está em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica e sujeito a várias medidas cautelares, incluindo restrições de movimento e proibição de frequentar locais públicos.

As investigações sobre a prefeita Vanda Camilo foram brevemente iniciadas na Câmara Municipal de Sidrolândia, mas foram encerradas pouco depois de serem abertas, alegadamente devido à falta de competência legislativa para tal investigação e à ausência de evidências diretas contra a prefeita.

Com informações do Midiamax

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