Celso Eder Gonzaga de Araújo, empresário investigado na Operação Ouro de Ofir, solicita a anulação do processo de estelionato que tramita na 4ª Vara Criminal de Campo Grande. Segundo a defesa, a denúncia não apresenta elementos mínimos exigidos pelo Código de Processo Penal, além de citar vítimas sem identificá-las ou detalhar a conduta dos acusados.

A defesa também argumenta pela decadência do processo, devido à falta de representação por parte das vítimas, e questiona a validade das provas, que tiveram origem em denúncia anônima. Além disso, alega que a Polícia Federal continua investigações após a transferência do caso para a Justiça Estadual, contrariando a competência legal.

Contexto da Operação Ouro de Ofir:

A PF afirma que as vítimas eram convencidas a investir R$ 1 mil com a promessa de receberem mil vezes esse valor. O esquema envolvia a repatriação de uma suposta fortuna em ouro, da qual 40% ficaria com o governo, 40% seria doado como ajuda humanitária e 20% para a família Araújo. O nome "Ouro de Ofir" faz referência a uma cidade mitológica famosa pela produção de ouro.

Fonte:Campo Grande News