O empresário Diego Aparecido Francisco, seus pais, um ex-vereador de Itaporã e um policial civil de Dourados serão julgados em 25 de fevereiro por estelionato, com prejuízo estimado em R$ 2,5 milhões às vítimas. O pedido de adiamento feito por um dos réus foi negado pelo juiz Marcelo da Silva Cassavara, da 2ª Vara Criminal de Dourados.

Além de Diego, responderam ao processo Izabel Cristina Ferreira Francisco, Sérgio Francisco Filho, o ex-vereador Célio Poveda e o policial Joventino Floriano da Silva. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), desde 2019 Diego aplicou golpes e chegou a ser preso em dezembro de 2023, sendo solto em janeiro deste ano por meio de monitoramento eletrônico.

O MPE aponta que Célio Poveda se apresentou como advogado de Diego e auxiliou na cobrança de vítimas, enquanto Joventino carregava sua carga para acessar informações sigilosas e pressionar pessoas a não denunciarem os crimes. Um garagista e dois empresários relataram prejuízos que somam mais de R$ 2,2 milhões com veículos que não receberam.

As defesas negam envolvimento ou alegam falta de provas. O MPE sustenta que há garantias suficientes para a perseguição penal, e os fatos serão analisados ​​na instrução processual.