E agora, Campo Grande? Direita ou Esquerda?

| Créditos: Fotos: Reprodução do Instagram/Osmar Veiga

No próximo dia 27 de outubro, os participantes de Campo Grande irão decidir quem será o gestor municipal nos próximos quatro anos. A disputa se desenha entre Adriane Lopes, reforçada pela direita conservadora, e Rose Modesto, do União Brasil, que reúne o apoio da esquerda, com destaque para o PT.

A corrida eleitoral ganhou novos contornos na última quinta-feira (10), quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou seu apoio a Adriane em um vídeo gravado ao lado da senadora Tereza Cristina. "De vez em quando tem um pequeno desentendimento. Mas em Campo Grande, tudo acertado, página virada. Adriane é nossa candidata ao segundo turno. O mais importante é o entendimento da população, Adriane pelos próximos quatro anos pela frente", declarou Bolsonaro, selando a aliança em prol da continuidade de sua gestão.

Ao lado de Adriane, outra figura de peso político é o governador Eduardo Riedel, que, mesmo sendo do PSDB, partido de centro, optou por apoiar a reeleição da prefeita. Após a derrota de Beto Pereira no primeiro turno, Riedel não hesitou em gravar um vídeo pedindo votos para Adriane, destacando sua proximidade com a senadora Tereza Cristina, fiel representante do conservadorismo em Mato Grosso do Sul.

Para a direita, a eleição é mais do que uma questão de gestão: é sobre manter valores tradicionais que ditam a moral e a ordem. Mato Grosso do Sul, conhecido por seu eleitorado, vê em Adriane a continuidade de uma administração controlada a esses princípios, evitando o risco de uma ruptura em tempos de incertezas.

Além do pedido da Senadora, a decisão do governador também foi influenciada pelo apoio que Adriane lhe deu nas eleições de 2022, enquanto a candidata Rose, que enfrenta Adriane no segundo turno, optou por apoiar Capitão Contar (PRTB).

Tereza Cristina, que é considera a líder dos princípios conservadores em MS, que defende a reeleição de Adriane, ressaltou a importância de manter a direita unida em Mato Grosso do Sul, historicamente conhecida por seu eleitorado conservador. Para muitos, a escolha por valores tradicionais e morais continua sendo uma prioridade, guiada pelo princípio da prudência que norteia decisões em diferentes esferas da vida.

Do outro lado, Rose Modesto também teve um apoio significativo em sua candidatura ao receber, no último sábado, o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT). O deputado Pedro Kemp, ex-coordenador da campanha de Camila Jara (PT), confirmou o alinhamento do partido à candidatura de Rose, consolidando um espectro político que busca maior representatividade da esquerda no cenário local.

E então, Campo Grande, o que você decide? Direita ou esquerda? 

Continuar com a gestão da direita com Adriane ou optar pela esquerda com as propostas por Rose? 

O futuro está nas urnas, e as respostas virão no próximo dia 27. Seja como for, o que está em jogo é muito mais do que uma simples escolha política; é a definição de quais valores irão guiar a capital sul-mato-grossense nos próximos anos.

E viva a Democracia!

Por Alcina Reis

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