A Prefeitura de Dourados enfrenta uma dívida de R$ 169,5 milhões deixada pela administração anterior, segundo a secretária municipal de Fazenda, Suelen Nunes Venâncio. O montante inclui débitos previdenciários, precatórios e restos a pagar.

A secretária afirmou que a situação financeira do município é crítica e exige medidas emergenciais para garantir o pagamento dos servidores. Entre as ações adotadas estão a exoneração de 700 cargos comissionados, o corte de gratificações e a suspensão de pagamentos de contratos.

"A folha salarial é a nossa prioridade neste momento", afirmou Suelen, ressaltando que o prefeito Marçal Filho determinou a redução de gastos para assegurar o pagamento dos salários em dia.

Além da dívida da prefeitura, a Fundação de Serviços de Saúde (Funsaud) também apresenta um rombo financeiro. A entidade, responsável pela gestão do Hospital da Vida e da UPA, não efetuou o pagamento dos salários de dezembro dos funcionários.

O secretário municipal de Saúde, Márcio Figueiredo, trabalhou para regularizar a situação e os salários foram pagos nesta quarta-feira (15). Uma auditoria foi instaurada para apurar a real situação da Funsaud.