Dólar sobe após forte recuo na 4ª, por cautela com tensões entre EUA-China

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Após forte recuo na sessão anterior, o dólar fechou a quinta-feira em alta no Brasil, pouco abaixo dos R$5,90, com o real sendo novamente penalizado pela incerteza sobre os impactos da guerra tarifária desencadeada pelos Estados Unidos.

A moeda chegou a dar um salto no meio da tarde, após esclarecimento sobre a tarifa recíproca que incide sobre a China. A Casa Branca afirmou que, no total, os EUA cobraram 145% da China, somando os 20% já anteriormente estabelecidos com os 125% majorados ontem.

O valor se refere aos 125% mencionados por Donald Trump na véspera, em resposta à retaliação de 84% promovida por Pequim, somados a 20% que já estavam em vigor antes do anúncio das chamadas “tarifas recíprocas”.

Investidores também digeriram os dados do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI), que caiu 0,1% em março, depois de alta de 0,2% em fevereiro. Com isso, a inflação anualizada alcançou 2,4%. A projeção da pesquisa Reuters era de que o índice de preços ao consumidor tivesse subido 0,1% no mês passado, refletindo os custos mais baixos de energia e o esgotamento dos efeitos dos aumentos de preços do início do ano.

O dólar à vista fechou em alta de 0,89%, aos R$5,8990, após ter cedido 2,53% na véspera. Em abril a divisa acumula elevação de 3,37%.

Às 17h06 na B3 o dólar para maio — atualmente o mais líquido no Brasil – subia 1,24%, aos R$5,9150.

Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 2,53%, a R$5,8467, interrompendo uma sequência de três sessões de fortes ganhos.

Dólar comercial

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Dólar turismo

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