Dólar fecha em alta após sinalização de aumento do IOF e incertezas no mercado

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Depois de operar abaixo de R$ 5,60 durante a tarde, impulsionado pela sinalização de contenção de R$ 31,3 bilhões em gastos públicos, o dólar inverteu a tendência e encerrou a quinta-feira (data não informada) em alta frente ao real. A mudança de direção foi motivada pela repercussão negativa no mercado após a notícia de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), acompanhada de falta de clareza por parte do governo sobre os detalhes da medida.

Mais do que o reajuste em si, a ausência de informações concretas gerou incertezas entre os investidores, influenciando a valorização da moeda norte-americana no fechamento do pregão.

O dólar à vista registrou alta de 0,35%, encerrando o dia cotado a R$ 5,6611. No acumulado do mês, a moeda ainda apresenta queda de 0,27%. Na B3, o dólar futuro com vencimento em junho — o contrato mais negociado atualmente — subia 0,21% às 17h04, sendo cotado a R$ 5,6695.

No cenário externo, o mercado também acompanha os desdobramentos do novo pacote tributário nos Estados Unidos, que inclui cortes de impostos sobre gorjetas e financiamentos de veículos, além do aumento de gastos com defesa e segurança de fronteiras. A proposta, que reflete compromissos de campanha do ex-presidente Donald Trump, deverá elevar a dívida pública norte-americana em cerca de US$ 3,8 trilhões ao longo da próxima década, conforme projeção do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO).

Já no Brasil, o foco do mercado está voltado para a divulgação do Relatório de Receitas e Despesas Primárias, prevista para as 14h30. Em seguida, o governo federal realizará uma coletiva de imprensa às 15h com a presença dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), entre outras autoridades.

Com informações Reuters

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