Despachante foragido tenta anular processo por fraudes no Detran-MS
- porRedação
- 16 de Janeiro / 2025
- Leitura: em 6 segundos

despachante David Clocky Hoffaman Chita | Créditos: Reprodução/Midiamax
O despachante David Cloky Hoffaman Chita, réu em processo por fraudes no sistema do Detran-MS, apresentou defesa alegando falta de provas para sustentar a acusação. Chita, foragido desde maio de 2024, foi notificado por edital em novembro e teve dez dias para se manifestar, sob pena de ter a defesa assumida pela Defensoria Pública.
Por meio de seu advogado, Wilson Tavares de Lima, Chita argumenta que a denúncia do Ministério Público Estadual (MPMS) descreve apenas "atos cotidianos do trabalho" e não apresenta elementos que configurem o crime de inserção de dados falsos em sistemas de informação, conhecido como "peculato digital". A defesa pede a anulação da denúncia e a consequente revogação da condição de réu no processo.
A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, responsável pelo caso, cogitou a possibilidade de decretar nova prisão preventiva contra Chita, com base no artigo 366 do Código de Processo Penal, que permite a prisão de réus citados por edital que não comparecem ou constituem advogado.
Chita já é considerado foragido da Justiça por outro processo de fraudes no Detran-MS, no qual é acusado de atuar em conjunto com a servidora comissionada Yasmin Osório Cabral. Cabral chegou a ser presa, mas atualmente cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
O MPMS ainda não se manifestou sobre as alegações da defesa de Chita.
Fonte: Midiamax