O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul manteve a prisão preventiva do empresário Cleiton Nonato Corrêa, detido desde 5 de junho na 4ª fase da Operação Tromper. O desembargador José Ale Ahmad Neto negou um pedido de liminar para revogar a prisão de Corrêa, conforme despacho divulgado nesta quinta-feira (26). O processo segue em segredo de justiça.

Corrêa é investigado junto com o ex-vereador Claudinho Serra (PSDB) e o ex-assessor Carmo Name Júnior, todos presos por ordem do juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia.

O desembargador José Ale Ahmad Neto já havia recusado um habeas corpus para Claudinho Serra, que é genro da ex-prefeita Vanda Camilo (PP) e é acusado de continuar envolvido com a organização criminosa mesmo após ter sido monitorado eletronicamente.

A investigação do Ministério Público Estadual aponta que a empresa de Corrêa, GC Obras, foi a única que não teve seu contrato de R$ 17 milhões com a prefeitura rescindido por Vanda Camilo, mesmo após as fases anteriores da Operação Tromper. As autoridades suspeitam que a empresa teria pago propina sobre esse contrato. Relatórios do COAF indicam que o empresário sacou mais de R$ 2 milhões em dinheiro, com um suposto acordo de repassar 3% do valor do contrato como propina ao ex-vereador.