Defesa de mãe de Sophia alega alega Síndrome de Estocolmo

| Créditos: Foto: Topmidia News/Wesley Ortiz

 Em julgamento nesta quarta-feira (4), a defesa de Stephanie de Jesus Silva, acusada de participação na morte da filha Sophia Ocampo, de 2 anos, alegou que a ré sofria de Síndrome de Estocolmo e transtornos psiquiátricos. O psicólogo forense Felipe de Martino, testemunha de defesa, afirmou que Stephanie apresentava sintomas de estresse pós-traumático, ansiedade e depressão, além de ter um histórico de vida marcado por abusos e relacionamentos abusivos.

A defesa argumenta que tais condições prejudicaram a capacidade de reação de Stephanie diante da violência praticada pelo padrasto da criança, Christian Leitheim, a quem atribui a culpa pelo crime. O advogado de defesa  sustentou que a ré  viveu relacionamentos abusivos tanto com Christian quanto com o pai de Sophia, Jean Ocampo.

Gomes, contratado pela defesa, realizou avaliações psicológicas em Stephanie por teleconferência. Ele  explicou que  a ré apresentava  "dissonância cognitiva",  dificuldade em identificar situações de violência, e  "vínculo paradoxal" com o agressor.

Sophia morreu em 26 de janeiro de 2023 com sinais de agressão e abuso sexual.  Laudos indicaram que a morte ocorreu cerca de 7 horas antes de a mãe levar Sophia à UPA.  A menina tinha histórico de 30 atendimentos médicos devido a agressões.  Stephanie e Christian são acusados de homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável.

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