Defesa da família Jallad acusa advogado de extorsão em ação sobre vaga no TCE-MS

A ação popular que questiona a nomeação da ex-deputada Celina Jallad ao cargo de conselheira do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) ganhou um novo capítulo. A defesa da família Jallad acusa o autor do processo, o advogado Enio Murad, de extorsão e tentativa de manchar a memória de Celina.

A defesa alega que Murad, primo de Celina, teria pedido R$ 300 mil para não ajuizar a ação, acusando o desembargador aposentado Abdalla Jallad, viúvo de Celina, de decisão ilícita em benefício da JBS quando presidia o TRT-MS, o que teria facilitado a nomeação da esposa ao TCE-MS.

A família refuta as acusações, qualificando-as como "especulação e fofoca", e afirma que não há provas da decisão ilegal mencionada. A defesa também argumenta que a nomeação de Celina foi baseada em sua longa carreira pública, e que a prescrição do caso inviabiliza a ação, já que a nomeação ocorreu em 2010.

Murad, por sua vez, nega as acusações de extorsão e questiona a validade das provas apresentadas pela defesa, solicitando a realização de perícia judicial.

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