Pacientes aguardam atendimento enquanto lotação e escassez de funcionários geram dificuldades no CRS Coophavila II, localizado em Campo Grande. Imagens capturadas nesta terça-feira (16) mostram indivíduos recebendo tratamento fora da unidade, inclusive com administração de soro, devido à alta demanda.

Um dos problemas apontados pelos pacientes é a demora no atendimento devido à sobrecarga. Além disso, reclamações sobre infiltrações no teto também são reportadas, causando desconforto aos usuários do serviço de saúde.

Uma paciente, que optou por não se identificar, relata sua experiência de duas semanas tentando acesso ao CAPS, porém sem sucesso até o momento. Ela destaca a falta de medicamentos e a escassez de profissionais como desafios adicionais enfrentados pelos pacientes.

Em resposta às críticas, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) assegura que a unidade opera com sua capacidade clínica completa, garantindo atendimento dentro dos prazos protocolares, especialmente para casos menos graves, com um limite de espera de até 4 horas.

Quanto às infiltrações decorrentes das chuvas, a Sesau afirma que equipes de manutenção já foram mobilizadas e que o reparo do telhado do saguão foi realizado para conter os vazamentos.

Em relação à imagem que circula, retratando pacientes recebendo tratamento na área externa devido à falta de leitos, a Sesau contradiz essa interpretação, declarando que todos os pacientes estão devidamente alocados nas enfermarias, aguardando procedimentos ou avaliação médica para alta ou encaminhamento.

A Sesau também esclarece que os pacientes na imagem em questão foram identificados e que estavam momentaneamente fora da área de observação para fumar, retornando posteriormente aos leitos designados. No momento, apenas um paciente aguarda encaminhamento para o CAPS, com as transferências e encaminhamentos seguindo os protocolos estabelecidos e priorizando a condição clínica de cada indivíduo.