Conclave após morte do Papa Francisco tem brasileiros entre os principais cotados ao papado

| Créditos: Crédito: IA | Gêmeos


Com a notícia do falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, após 12 anos de pontificado, a Igreja Católica volta suas atenções para o processo de escolha de seu novo líder. O Colégio dos Cardeais se prepara para o Conclave, reunião que elegerá o próximo pontífice. Em meio a diversas especulações, nomes de cardeais com diferentes perfis emergem como possíveis sucessores.

Entre os cardeais cotados, destacam-se figuras experientes da Cúria Romana como Pietro Parolin (Itália), atual secretário de Estado, conhecido por sua habilidade diplomática e passagens por negociações complexas. Matteo Zuppi (Itália), arcebispo de Bolonha próximo a Francisco e engajado no diálogo inter-religioso, também figura entre os nomes com maior apoio, especialmente entre os progressistas. Pierbattista Pizzaballa (Itália), Patriarca Latino de Jerusalém, é outro nome relevante, com forte atuação no diálogo inter-religioso no Oriente Médio.

Outros cardeais europeus como Jean-Marc Aveline (França), Peter Erdo (Hungria) e José Tolentino de Mendonça (Portugal) também são mencionados, representando diferentes correntes de pensamento dentro da Igreja. Mario Grech (Malta), secretário-geral do Sínodo dos Bispos, surge como um nome em ascensão.

Brasileiros no radar em momento de transição

Em meio a este cenário de transição, dois cardeais brasileiros ganham destaque:

  • Leonardo Ulrich Steiner: Primeiro cardeal da Amazônia e arcebispo de Manaus, Steiner é visto como um representante da periferia da Igreja e defensor das causas ambientais e dos povos da floresta. Sua proximidade com o Papa Francisco o coloca em evidência.
  • Sérgio da Rocha: Arcebispo de Salvador, com experiência em importantes arquidioceses brasileiras como Brasília e Teresina, Rocha possui influência na Cúria Romana, sendo membro de importantes conselhos. Sua trajetória missionária e formação teológica o credenciam como um nome a ser considerado.

Outros cardeais de diferentes partes do mundo, como Luis Antonio Tagle (Filipinas), Robert Francis Prevost e Wilton Gregory (Estados Unidos), Blase Cupich (Estados Unidos) e Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo), também são apontados como possíveis sucessores, refletindo a diversidade e os desafios da Igreja Católica na atualidade.

O Conclave, marcado por orações e deliberações a portas fechadas, definirá o futuro da Igreja Católica em um momento crucial de sua história. A escolha do novo pontífice moldará os rumos da instituição para os próximos anos.

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