Um desdobramento recente na investigação das fraudes em licitações em Sidrolândia revelou que o ex-servidor municipal Tiago Basso da Silva conseguiu evitar uma denúncia do Ministério Público por meio de colaboração premiada. O caso, que envolve 22 pessoas, incluindo o vereador de Campo Grande Claudinho Serra como suposto mentor do esquema, foi detalhado em uma denúncia que abrange uma série de crimes, como corrupção ativa e passiva, peculato, e outros relacionados às licitações.

Em um documento protocolado recentemente, o Ministério Público optou por não denunciar Tiago Basso da Silva, citando sua colaboração com as investigações. A colaboração premiada foi devidamente homologada pelo Tribunal de Justiça.

O grupo de 22 pessoas, que inclui políticos, empresários, servidores públicos e agentes privados, é acusado de participar de um esquema de fraude em licitações com o objetivo de desviar recursos públicos. As atividades ilícitas remontam a 2017, o que levou o Ministério Público a descrever a situação como a existência de um "duradouro esquema de corrupção" enraizado na administração municipal de Sidrolândia.

Os envolvidos foram identificados como Claudinho Serra, Carmo Name Júnior, Ueverton da Silva Macedo (vulgo Frescura), Ricardo José Rocamora Alves, Thiago Rodrigues Alves, Milton Matheus Paiva Matos, Ana Cláudia Alves Flores, Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa, Luiz Gustavo Justiniano Marcondes, Jacqueline Mendonça Leiria, Heberton Mendonça da Silva, Roger William Thompson Teixeira de Andrade, Valdemir Santos Monção, Cleiton Nonato Correia, Edmilson Rosa, Fernanda Regina Saltareli, Maxilaine Dias de Oliveira, Roberta de Souza, Yuri Morais Caetano, Rafael Soares Rodrigues, Paulo Vitor Famea e Saulo Ferreira Jimenes.

O Ministério Público enfatizou que o objetivo das investigações foi apurar uma organização criminosa dedicada à fraude em licitações para desvio de dinheiro público. O espaço está disponível para os envolvidos e suas defesas responderem às acusações.