Campo Grande enfrenta crise de saúde com aumento de casos de SRAG e recomenda uso de máscara

| Créditos: Reproduçãpref Jacupiranga

Campo Grande tem enfrentado um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), atingindo a marca de 987 ocorrências. Além disso, foi registrado um óbito decorrente do vírus H1N1. A sobrecarga das unidades de saúde é evidente, com relatos de todas as unidades operando com capacidade máxima.

Como medida de contenção e resposta a essa situação, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) convocou uma reunião nesta segunda-feira (29) com sua equipe técnica para estabelecer o Centro de Operações de Emergência (COE).

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, reconhece a saturação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs) e anuncia planos para uma gestão mais eficiente dos recursos humanos. Também foi solicitada a abertura de novos leitos em hospitais credenciados para suprir as demandas da rede pública.

A Santa Casa foi a primeira instituição hospitalar a responder à convocação, oferecendo dez leitos. Enquanto a situação persistir, a secretaria enfatiza a importância do uso de máscaras e da prática rigorosa de higiene, medidas semelhantes às adotadas durante a pandemia de COVID-19. O foco principal é proteger bebês e idosos de ambientes com aglomeração.

Rosana destaca a necessidade de medidas não farmacológicas diante do aumento dos casos respiratórios, ressaltando a importância do uso de máscaras, higienização das mãos e evitar exposição a ambientes de risco, especialmente para bebês prematuros e aqueles com condições cardíacas.

Dos 987 casos de SRAG registrados em Campo Grande, mais de 300 ocorreram em crianças com menos de 1 ano. As UPAs Leblon, Coronel Antonino e Universitário estão particularmente sobrecarregadas com esses casos. Em apenas uma semana, houve um aumento de 50% nos casos de viroses em adultos e 30% a mais de casos em crianças, conforme dados do painel de monitoramento da Sesau.

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