Bebê de 2 anos espancado pela mãe e padrasto não sobreviveu
- porRedação
- 12 de Fevereiro / 2024
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Jhemerson de Jesus Belmonte, de apenas 2 anos e 5 meses | Créditos: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
Após uma batalha de 20 dias na UTI da Santa Casa de Campo Grande, a esperança se transformou em luto. Jhemerson de Jesus Belmonte, um menino de tenros 2 anos e 5 meses, sucumbiu às diversas lesões causadas por agressões extremas. A triste constatação da morte se impôs, desvelando um desfecho sombrio para a investigação policial: tanto a mãe quanto o padrasto, suspeitos desde o início, agora enfrentarão acusações de homicídio qualificado, após terem sido detidos inicialmente por tentativa de homicídio.
O pequeno Jhemerson desde bravamente pela vida que foi internado em estado gravíssimo no dia 23 de janeiro. Porém, seus ferimentos foram graves demais para serem superados, e ele faleceu na tarde desta segunda-feira (12), deixando familiares e amigos mergulhados em desespero.
Agora, enquanto enfrenta o doloroso processo de sepultamento de Jhemerson, entes queridos da criança se mobilizam para custear as despesas funerárias. Uma vaquinha está sendo realizada com o objetivo de angariar R$ 2.500 para esse fim específico, uma iniciativa que demonstra a comoção e o apoio que cercam essa tragédia. A solidariedade é um alento mínimo em meio à dor avassaladora que se abate sobre uma família.
Para contribuir, os interessados podem realizar transferências via Pix para a chave (67) 9 9322-0600, em nome de Edileuza Luiz, no Banco Pan. Além disso, os valores arrecadados podem ser acompanhados através de uma página no Facebook criada em apoio à criança.
O desenrolar desse triste episódio revela um cenário de terror e violência doméstica. O padrasto da criança e sua mãe foram detidos após investigações policiais apontadas em contradições em seus depoimentos e evidências de câmeras de segurança desmentiram suas versões sobre o incidente que resultou nas lesões visíveis de Jhemerson.
Segundo relatos de um pai, os médicos informaram que o menino teve perda de massa encefálica e uma parte do cérebro paralisada, consequências graves de um trauma que não condiz com a história relatada pela mãe.
A versão inicial de um acidente doméstico, em que uma criança teria caído de um pequeno degrau enquanto brincava com sua irmã mais velha, foi contestada pela equipe médica, que alertou as autoridades policiais diante da inconsistência entre os ferimentos e o relato da mãe.
A investigação foi aprofundada quando um assistente social da Santa Casa comunicou o caso ao Conselho Tutelar da região Sul. A ausência da mãe durante cinco dias após breves visitas ao hospital, somada à prisão do padrasto em acusações suspeitas, lançou luz sobre a gravidade do caso.
O padrasto foi encontrado pela Polícia Rodoviária Federal na BR-262, demonstrando nervosismo e tentando fornecer informações falsas, enquanto a mãe foi presa dias depois por decisão judicial. Agora, ambos enfrentam a justiça, não mais por tentativa de homicídio, mas por um crime hediondo que tirou a vida de uma criança inocente e expõe o rosto mais sombrio da violência intrafamiliar.