O Balneário Bosque das Águas, situado em Bonito, foi obrigado a encerrar suas operações após o cancelamento de sua Licença de Operação e uma multa de R$ 180 mil aplicada ao seu proprietário, devido a proteção das normas ambientais. A medida foi tomada como parte da Operação Carga Máxima, uma iniciativa liderada pelo Governo do Estado, que visa desenvolver empreendimentos ao longo do rio Formoso.

O objetivo primordial desta operação é garantir que os atrativos turísticos estejam em conformidade com as condições condicionadas nas licenças ambientais, incluindo a capacidade de visitantes permitida e o compromisso com a preservação ambiental. Segundo informações divulgadas pelo portal Midiamax, as irregularidades constatadas no balneário incluem superlotação, presença de bares e equipamentos de algumas margens do rio (zona de preservação ambiental), consumo de alimentos em plataformas flutuantes e circulação sobre a vegetação nativa sem a devida precaução ou orientação adequada.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, ressaltou que durante o período do Carnaval, os fiscais ficarão vigilantes quanto à capacidade de lotação dos atrativos turísticos. A operação é uma ação conjunta que envolve diversos órgãos, como o Imasul, a Polícia Militar Ambiental, a Prefeitura de Bonito, o Corpo de Bombeiros e o Ministério Público Estadual. O promotor de Meio Ambiente de Bonito, Alexandre Estuqui Junior, estará acompanhando pessoalmente as diligências, enquanto o batalhão de choque da Polícia Militar estará de prontidão para intervir, se necessário.

Esta operação faz parte das iniciativas do Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) previstas para estudar medidas de proteção ao Rio Formoso, considerando sua fragilidade diante do aumento das atividades turísticas em suas margens. O GTI é composto por representantes de várias entidades, incluindo a Semadesc, a Secretaria de Governo, a Seilog, a Agesul, a Sanesul, o Imasul, a Prefeitura de Bonito e a empresa Ambiente MS Pantanal, responsável pelo saneamento no município.