Atentado contra ex-prefeito de Taboão da Serra foi forjado para alavancar campanha, diz MP
- porR7
- 17 de Fevereiro / 2025
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| Créditos: Leandro Barreira/CMTS/Divulgação
O tiro que atingiu o então prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio da Silva (Podemos), em outubro de 2024, foi meticulosamente planejado e executado para turbinar a campanha de reeleição do político, que acabou derrotado. É o que revela a investigação do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Civil sobre o atentado.
Nesta segunda-feira (17), a operação Fato Oculto cumpriu dez mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária em Taboão da Serra e Osasco, na Grande São Paulo.
Um dos presos é o irmão do político. As autoridades apreenderam celulares, computadores, dinheiro e armas que podem elucidar a trama.
A operação Fato Oculto
A ação é um desdobramento do ataque a tiros contra Aprígio, ocorrido em 18 de outubro de 2024, quando ele era candidato à reeleição. Segundo a investigação, o atentado simulado tinha como objetivo gerar comoção e impulsionar sua campanha eleitoral.
Outros detalhes sobre as investigações serão passados à imprensa na tarde desta segunda-feira, em uma entrevista coletiva do Ministério Público.
Relembre o ‘Ataque’
Na tarde de 18 de outubro, Aprígio foi baleado no ombro enquanto estava no carro oficial, em uma avenida de Taboão da Serra. A versão oficial da época era de que criminosos em outro veículo se aproximaram e efetuaram os disparos. Aprígio foi levado ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo.