Ataque transfóbico na Assembleia de MS expõe professora e gera revolta

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A exposição da professora trans Emy Mateus Santos, 25 anos, por parte do deputado João Henrique Catan (PL), gerou indignação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Parlamentares criticaram a atitude do deputado, acusando-o de fortalecimento do preconceito e violência contra pessoas transgênero.

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Pedro Kemp (PT) classificou o discurso de Catan como inadequado e prejudicial. “Expor alguém dessa forma, com vídeos e imagens, é temeroso e injusto”, afirmou. Segundo Kemp, a professora apenas buscava tornar a recepção dos alunos mais acolhedora com uma fantasia como parte de uma atividade pedagógica.

A deputada Gleice Jane (PT) reforçou as críticas, chamando a fala de Catan de transfóbica. “O que aconteceu foi um estímulo ao ódio. Precisamos nos manifestar contra isso e envolver a sociedade no debate”, declarou.

Catan negou preconceito e alegou que sua crítica foi à vestimenta da professora, não à sua identidade. “Se fosse qualquer outra pessoa, faria o mesmo questionamento”, justificou.

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Abalada, Emy Mateus anunciou que tomará providências legais. “Muda o documento, luta pelo diploma, mas ainda assim sofre preconceito”, desabafou. A Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que investigará o caso, ressaltando que o uso de fantasias é um recurso pedagógico comum.

Combate à transfobia

O episódio reacendeu o debate sobre a necessidade de combater a transfobia e o discurso de ódio, que jamais deveria partir de um representante do povo e que incitam a violência e o preconceito contra pessoas trans. 

O caso merecia uma punição ao parlamentar pelo desrespeito a profissional!

A luta por respeito e igualdade de direitos para a comunidade LGBTQIA+ segue como pauta urgente na sociedade.

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