Acusada de envolvimento em esquartejamento de ex-namorado se entrega à polícia

| Créditos: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Rubia Joice de Oliver Luvisetto, de 21 anos, entregou-se à polícia nesta manhã, cumprindo determinação da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). Ela é acusada de envolvimento na morte do ex-namorado, Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, jogador de futebol.

Hugo Skulny foi morto a tiros e teve o corpo esquartejado, sendo posteriormente jogado no rio Iguatemi, em Sete Quedas, a 468 quilômetros de Campo Grande. Rubia e Danilo Alves Vieira da Silva, de 29 anos, respondem por homicídio qualificado, que inclui motivação torpe, ausência de defesa da vítima, uso de meio cruel e ocultação de cadáver.

De acordo com o advogado Felipe Cazuo, Rubia se entregou por volta das 10h e será transferida para o presídio feminino de Goioerê (PR), a 68 quilômetros de Umuarama, onde residia. Ela havia sido liberada da prisão no dia 5 de abril, após oito meses detida durante a fase de investigação do crime.

O advogado anunciou que pretende solicitar um habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) assim que o acórdão da decisão da 2ª Câmara Criminal for publicado, o que deve ocorrer na próxima semana devido ao feriado prolongado do Judiciário. Cazuo argumenta que a prisão é desnecessária, pois Rubia estava cumprindo todas as medidas cautelares, trabalhando e estudando em Umuarama, onde morava com a avó paterna.

O crime ocorreu na madrugada de 25 de junho de 2023, na casa de Rubia Joice, em Sete Quedas. Hugo teria invadido o quarto dela após vê-la sair de uma festa com Danilo em Pindoty Porã, no Paraguai. Em audiência, Danilo confessou ter matado e esquartejado Hugo, alegando legítima defesa durante uma briga. Ele afirmou que estava armado por segurança, prática comum na região de fronteira.

Danilo que permanece preso, também acusou Cleiton Torres Vobeto, conhecido como "Maninho", de sugerir o esquartejamento após tentativas de submergir o corpo no rio falharem. Rubia Joice nega envolvimento ativo no crime, afirmando que apenas limpou o sangue sob ameaça de Danilo. "Maninho" também alega ter agido sob coação, e foi seu depoimento que levou a polícia ao local onde o corpo foi esquartejado.

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