O conselheiro Waldir Neves, afastado do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) desde dezembro de 2022 devido a acusações de peculato, obteve a documentação necessária para solicitar sua aposentadoria. A Ageprev, responsável pela previdência estadual, concedeu o aval, e o presidente do TCE-MS, Jerson Domingos, afirmou que não criará obstáculos ao pedido.

No entanto, a aposentadoria de Neves pode ser vetada devido a uma recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Corte Especial do STJ manteve o afastamento e proibiu o processamento de aposentadoria do conselheiro Ronaldo Chadid, também afastado por denúncias da PGR. Juristas acreditam que essa decisão pode ser estendida a Waldir Neves e Iran Coelho das Neves, ambos afastados sob circunstâncias semelhantes.

A denúncia da PGR contra Waldir Neves está relacionada à Operação Terceirização de Ouro, que investiga desvios de recursos públicos por meio da empresa Dataeasy. A PGR alega que a empresa contratava funcionários fantasmas para o TCE-MS e superfaturava serviços prestados à Corte.