Vídeo: Mortandade de peixes na em Maceió, preocupa autoridades ambientais

Milhares de peixes apareceram mortos | Créditos: Divulgação

Um vídeo viralizou nas redes sociais, mostrando uma cena preocupante: milhares de peixes mortos na lagoa Mundaú, em Maceió. A filmagem, compartilhada por uma moradora, revela uma extensa quantidade de peixes sem vida boiando na superfície da água, despertando indignação e preocupação com a espécie principal pescada na região, o sururu.

A lagoa, já afetada pelo recente colapso da mina 18 da empresa Braskem, viu os peixes surgirem entre sábado (30) e domingo (1º). Esta não é a primeira vez que a região enfrenta problemas ambientais devido às atividades da empresa, que resultaram no afundamento do solo em vários bairros e na realocação de milhares de habitantes.

Além do registro na lagoa Mundaú, relatos apontam para a descoberta de peixes mortos em locais próximos, como no município vizinho de Coqueiro Seco. A moradora no vídeo expressa preocupação e vincula os problemas à Braskem, sugerindo que a empresa deveria ser alvo de protestos por seus impactos ambientais na região e nos meios de subsistência dos pescadores locais.

Até o momento, a Braskem não emitiu declarações sobre as alegações. No entanto, as autoridades ambientais estão investigando as suspeitas de crimes ambientais, enquanto o Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas coletou amostras da água da lagoa para análise.

Este evento ocorre após um relatório preliminar, apresentado em dezembro pelo IMA e pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que não identificou mudanças significativas na qualidade da água após o colapso na mina 18.

O IMA, que recebeu a denúncia por meio de um vídeo enviado aos seus canais de denúncia, já iniciou a coleta de água em diversos pontos da lagoa. As amostras serão submetidas a análises laboratoriais para compreender as possíveis causas dessa mortandade de peixes.

O Instituto reforça seu compromisso em monitorar constantemente a qualidade da água na lagoa Mundaú e incentiva a população a utilizar os canais de denúncia disponíveis, como o aplicativo IMA Denuncie, para relatar incidentes similares e contribuir para a preservação ambiental da região.

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