Na terça-feira (26/3), três indivíduos foram detidos em Rolândia (PR) sob acusações de estelionato, após terem perpetrado o conhecido 'golpe do bilhete premiado', resultando no desfalque de R$ 57 mil de uma mulher em Dourados. A ação delituosa foi flagrada por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), após investigação realizada por policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG) da localidade.

Conforme registros, a vítima, uma mulher de 51 anos, foi abordada próximo ao seu local de trabalho por um indivíduo idoso, que solicitou informações sobre uma loja de ferramentas. Em seguida, um casal suspeito se aproximou, alegando não conhecer o idoso, mas mencionando a posse de um bilhete premiado no valor de R$ 1 milhão.

Os criminosos persuadiram a vítima a ficar com o bilhete mediante o pagamento de R$ 200 mil. Convencida, a mulher entregou R$ 57 mil aos golpistas e, em seguida, os acompanhou até uma agência bancária para retirar o restante do valor no veículo dos suspeitos. Antes de desembarcar do veículo, um dos indivíduos solicitou um documento como garantia e, em seguida, fugiram.

Ao perceber o golpe, a vítima procurou as autoridades por volta das 11h do mesmo dia.

Por meio de investigações e o auxílio de câmeras de vigilância, os policiais conseguiram identificar o veículo utilizado pelos criminosos. Posteriormente, descobriu-se que os pertences do idoso foram abandonados em uma rodovia da região.

Desconfiando da fuga dos estelionatários, o SIG entrou em contato com a PRF de Dourados, que passou a monitorar o veículo em conjunto com outras forças policiais rodoviárias de estados vizinhos.

Horas depois, o veículo dos criminosos foi localizado na BR-369, em Rolândia (PR), e o trio foi detido. Parte do dinheiro obtido durante o golpe foi recuperada, juntamente com itens presumivelmente feitos de ouro e um dispositivo eletrônico novo, sugerindo terem sido adquiridos com os proventos do crime.

Os suspeitos foram conduzidos à delegacia da cidade paranaense, onde foram formalmente detidos por estelionato. Seus nomes não foram divulgados pela polícia.